Para o grande físico do séc. XVIII, Isaac Newton (1642-1727), a idéia de espaço se apresenta como uma extensão sensória de Deus. Atualmente, se encontram na Cambridge University alguns dos manuscritos de Isaac Newton que expressam sua visão conceitual acerca do espaço, lugar, tempo e Deus. Tratam-se de scholium que datam de 1690 e expressam concepções acerca do que matém "a duração no tempo" e a "presença no espaço".
Deus e o espaço são caracterizados pelas idéias de perfeição e infinitude. Newton argumenta que o espaço é infinito enquanto extensão. A seção I do Manuscrito estabelece que todas as coisas estão no espaço e no tempo com respeito à amplitude da presença e duração da existência. Newton argumenta que a quantidade da existência de cada coisa atual, que Deus incluiu, é denominada amplitude de presença e perseverança na existência.
A principal proposta da passagem é argumentar que o que "nunca está" e "em lugar nenhum está" não pode ser dito existir. "Para todo ser absoluto, há uma maneira adequada de cada coisa em si mesma ser no espaço". Todas as coisas estão no tempo enquanto duração da existência e num lugar como a amplitude da presença. Assim, o que nunca está e em lugar nenhum não está na rerum natura.
Segundo Newton, todas as coisas são dadas para suportarem/permanecerem permanentemente apenas em relação ao espaço e o tempo absolutos. Como tal, eles existem independentemente de serem percebidos; isto significa que movimentos e mudanças são medidas apenas senso-temporais. Essas medidas se fundamentariam na experiência das mudanças sucessivas e sensíveis que pertencem às coisas "ou nas próprias mudanças julgadas em função das outras coisas percebidas".
Deste modo, haveria um padrão uniforme do movimento por meio do qual a duração sucessiva de uma coisa dada seria estabelecida. Newton assume que pelos refinamentos progressivos, as medidas do movimento relativo podem se aproximar do movimento verdadeiro e absoluto. "A duração de uma coisa não é o seu fluir, ou qualquer mudança, mas a permanente imutabilidade no fluir do tempo. A duração de cada coisa flui, mas suas substâncias não fluem e não mudam a respeito do antes e do depois, mas sempre permanecem as mesmas".
Nesta perspectiva, Newton introduz no espaço os conceitos de infinitude e perfeição. Entretanto, infinitude não significa perfeição, mas a maneira como as propriedades se manifestam. No entanto, as perfeições da natureza divina seriam diferentes do espaço absoluto. O espaço seria um atributo de duração e magnitude. Assim, o espaço seria a consequência da existência sempre eterna de Deus. Ele existe porque Deus existe em duração e magnitude. O espaço seria todo tempo co-eterno com a interminável existência de Deus.
No sistema newtoniano, a idéia de amplitude da presença se relaciona com as noções de quantidade e perseverança na existência. As coisas existiriam no tempo como duração da existência e no espaço enquanto amplitude da presença.
Nas condições absolutas do espaço-tempo, a duração da existência se liga à idéia de imutabilidade ou não-fluir do tempo; isto é, residiria na permanência do que é; as substâncias necessárias não mudariam entre o antes e o depois. No sistema newtoniano, a idéia de infinitude não é aplicada ao Agente-Deus, mas ao seu domínio, que é o espaço enquanto extensão.
Para Newton, a causa primeira seria estendida e, por isso, infinita. Contudo, a infinitude não seria infinita, mas um atributo, uma característica intrínseca que não só adjetiva, mas substancializa o domínio pertencente ao Infinito.
Renée Descartes (1596-1650) buscou uma filosofia do infinito e do contínuo, relacionando o espaço não a Deus, mas à matéria. No sistema cartesiano, não é possível pensar no espaço sem a presença de matéria. Como diz Gilles Granger, isto significa que toda alteração do estado de movimento de um corpo qualquer pressupõe uma causa material. O mecanismo cartesiano relaciona a idéia de perfeição com o princípio da constância da quantidade de movimento, lei da inércia. No sistema de Descartes, a concepção de espaço é entendida a partir da presença de um corpo e a idéia de perfeição está ligada ao princípio que mantém a quantidade de movimento do corpo.
Entretanto, nas condições absolutas newtonianas, a causa perfeita já seria estendida e a idéia de perfeição seria a imutabilidade do não fluir do tempo nessa extensão. Em uma carta a Descartes, Henry More (1614-1687), conhecido como um dos "platonistas de Cambridge", atacou a identificação cartesiana entre matéria e extensão dos objetos no espaço, afirmando: "Deus parece ser uma coisa estendida (...)". Henry More considerou que todo espaço contém alguma substância, mas ele nega que a substância é corpórea. Essa substância seria de dois tipos, matéria e espírito: o primeiro seria inativo, impenetrável e disperso (divisível em partes); o ultimo seria ativo, penetrável, não disperso e não divisível. More construiu demonstrações físico-geométricas, como a projeção de dois eixos que formam um cone interno para provar a existência de uma variedade especial de espírito, uma extensão imóvel e distinta da matéria. O experimento de More consistia em um cilindro que resultava da projeção de um cone interno que se formava a partir de dois eixos. More entendia o espaço interno que se formava na projeção dois eixos como "alguma coisa a mais"; o "lugar interno", o qual tem extensão, mas não é visto de fora.
O lugar interno do espaço seria uma substância correspondente ao vácuo atomista e se espalharia e se difundiria no Universo. Sobre o vazio, More o entendia como a substância respirada pelo universo. "O vazio estaria para o cosmos como o ar está para os animais". Todas as coisas vivem, movem-se e subsistem na divina amplitude. A noção de espaço, para o filósofo, está implicada na idéia da extensão de Deus. Para More, Deus habita todo o universo e ocupa toda parte do cosmos intimamente, assim como a alma habita todo o corpo. "A onipresença é um atributo essencial de Deus porque seria contraditório limitar a presença de uma essência absolutamente perfeita". A presença de Deus seria estendida e mensurável, mas não divisível, nem composta de partes. O lugar interno do espaço, apesar de possuir três dimensões, é distinto dos corpos. O filósofo de Cambridge tenta, assim, refutar as objeções cartesianas, atribuindo imobilidade, imaterialidade e extensão às características da onipresença de Deus.
As contribuições de Joseph Raphson (1648-1715) também são fundamentais para essa questão. Joseph Raphson traduziu o trabalho de Newton Arithmetica Universalis, sendo (ao que parece) uma das poucas pessoas que Newton permitiu ver seus escritos matemáticos. Raphson também critica a concepção de Descartes de que a matéria e extensão são a mesma coisa; e também critica Thomas Hobbes, como, "precipitada identificação da substância com a matéria". "O filósofo deve respeitar os limites sobre o entendimento humano. A mente pode conhecer algumas das propriedades das coisas, mas ela não pode conceber a totalidade da essência do ser real".
Raphson discute o conceito infinitude, distinguindo-o do infinito. Os antigos Rabinos propuseram que Deus é infinito, mas não é infinitude. A infinitude é uma propriedade do espaço, é uma propriedade de Deus; é sua extensão, mas não é Deus. A imensidão de Deus é difundida em todo lugar do espaço cósmico. O espaço em si é infinito, mas a coleção das coisas em movimento contidas no espaço é finita. O espaço é um atributo da Primeira Causa. Sua perfeição consiste em indivisibilidade, imobilidade e incorporealidade. Trata-se do seguinte silogismo: extensão é perfeição; nenhuma causa pode produzir a perfeição; logo a primeira causa é estendida, infinita, imutável, perfeita. A Primeira Causa é estendida, incorpórea, indivisível. Por isso, está presente em tudo, penetra tudo. Mas, é separada de tudo e distinta em essência. A idéia central é que a presença das coisas criadas exige a presença universal de suas causas, Deus, cuja presença é inconcebível, a menos que Ele seja estendido. A extensão das coisas materiais no espaço pode ser imperfeita, mas a extensão do espaço, Deus, é infinitamente indivisível em perfeição. Raphson cita Malebranche (1638-1715), filósofo francês, para testemunhar que Deus pode possuir a perfeição da matéria sem ele mesmo ser material, e relembrando a linguagem remanescente da obra de More, o filósofo imagina a matéria como uma vaga sombra neoplatônica da divina extensão, uma vez que em Platão o atributo da extensão é imperfeito. Os defensores do espírito alegaram imperfeição à extensão; para eles, o Divino não é estendido, mas encoberto e escondido.
Na antiga concepção judaica do espaço, por exemplo, encontra-se o termo makom que corresponde ao mistério escrito no Êxodo (33:21): "veja há um lugar comigo". Contudo, makom (lugar) implica que Ele é o lugar do mundo, mas o mundo não é seu lugar. Na filosofia de Henry More, Joseph Raphson e Isaac Newton, o espaço se apresenta como diferente da matéria. O espaço é o atributo da Primeira Causa, sem esquecer John Locke, empirista que fez da extensão do espaço um atributo de Deus.
Contudo, para Newton, o espaço não seria especificamente o atributo de Deus, mas constituiria o espaço do seu domínio. As perfeições da eternidade e infinitude têm menos a ver com o caráter essencial de Deus e mais com o seu domínio. Como diz o estimado filósofo alemão Ernst Cassirer, é Baruch Espinosa (1632-1677) que reinaugura o vínculo entre homem e universo numa verdadeira dialética do intuitivo, a atividade que faz passar de um saber passivo e fechado sobre si próprio a um conhecimento ativo, combinatório e aberto.
Newton e os filósofos ingleses trataram da extensão como um atributo da infinita perfeição do domínio de Deus; a infinitude do espaço lembra a presença do infinito. Renée Descartes trata da extensão como um atributo dos objetos, não do espaço nem do pensamento. Já Espinosa não distingue pensamento e extensão, uma vez que o corpo seria inerte se a alma humana não fosse apta a pensar; e a alma estaria limitada, se o corpo não fosse apto a agir. Para Espinosa, pensar em Deus como causa demonstra que Ele é coisa pensante e não poderia ser pensado como um atributo do espaço.
A demonstração lógica de Espinosa leva a pensar que se a tese fosse outra, a extensão acabaria determinando o pensamento da alma. Espinosa atesta que "o que determina a alma a pensar é um modo do pensar e não da extensão". Mas, Espinosa também não desconsidera que a alma, enquanto pensamento, não seja afetado por um modo da extensão. O apetite da alma e a determinação do corpo são coisas simultâneas. Espinosa elucida que o ato de falar é um movimento do corpo, embora a decisão tenha sido da alma. Neste sentido, extensão e pensamento se relacionam enquanto Ideia.
A ética espinosana trabalha a liberdade não a partir da ação ou da consciência da ação, mas da consciência das causas que orientam a ação. A essência da alma é a ideia de um corpo existente em ato. A energia correspondente a ação se manifesta como conatus, o modo pelo qual cada coisa se esforça por perseverar na sua existência e na sua Ideia.
Esse grau de perseverança é acompanhado de uma consciência do esforço e tem uma durabilidade indefinida, uma vez que a alma tende a permanecer neste estado a não ser que seja afetada por uma causa externa. A questão sobre a perseverança na existência, para Espinosa, não pressupõe uma durabilidade, mas o tempo do ser - O esforço que permite uma coisa existir continua a existir do mesmo modo indefinidamente a não ser que seja "destruído por uma causa exterior".
Espinosa diz que se alguma coisa aumenta ou diminui a potência de ação do corpo, a ideia dessa coisa que aumentou ou diminuiu a potência de ação do corpo aumentará ou reduzirá, na mesma medida, a potência da alma. A espacialização da presença a partir de idéias adequadas acompanha paixões de perfeição maior, como a paixão da alegria. Esse estado de existência aumenta a potência da alma infinitamente. Em outras palavras, quando a raiz da alma é a Ideia enquanto potência infinita do Ser, ela se expande em infinitude.
Como diz Espinosa, a alma tende a imaginar aquilo que ama; aquilo que favorece sua potência de ação. Existem imagens que dão existência a coisa amada por meio das quais o esforço da alma, o conatus, tende a imaginá-la. Aumentar o que se gosta começa na extensão do pensamento; destruir o que não se gosta também. No próprio esforço da alma em aproximar pensamento e extensão já residiria, para Espinosa, sua própria essência e potência. Seria nesta conjunção que a alma ao manifestar o que é também manifestaria o que pode.
A ideia de infinitude não estaria ligada propriamente ao espaço, mas ao pensamento, uma vez que é por meio dele que as condições interiores de um espaço livre são produzidas. O espaço seria produzido na relação concomitante entre pensamento e ação. Pensar um indivíduo livre, nessas condições, implica em pensar em um indivíduo que se movimenta num espaço em que ele não se distancia de seu próprio eixo de ação, a Ideia adequada.
Nessa abordagem, o poder de espacialização é uma condição dada não propriamente ao espaço, nem ao lugar em que o indivíduo ocupa neste espaço, mas ao pensamento. Shakespeare escreveu em Hamlet: "poderia viver recluso numa casca de nós e mesmo assim me considerar rei do espaço infinito".
Assim, o termo durabilidade da existência, tal como aparece em Newton, em Espinosa não indica nada a respeito da existência de algo, mas da sua essência enquanto esforço para continuar existindo. A mera existência, para Espinosa, não tem conexão alguma com a essência, ela não indica a dinâmica íntima da coisa em-si. Isto é, o atributo da infinitude estaria mais ligado à própria essência como esforço em estender o pensamento do que a uma propriedade característica do espaço.
A durabilidade da existência, então, não deve ser considerada a partir de um enfoque do tempo, mas como um dado aspecto da eternidade. Para Espinosa, o princípio ou virtude que oferece existência às coisas diz respeito ao princípio que as fazem perseverar em seu ser.
A essência é o movimento da mudança que se mantém via o princípio da conservação/perseveração. Assim, o mesmo princípio que cria a originalidade do ser o mantém perseverante no movimento. Existir não seria exatamente um fluir de ordem temporal, de durabilidade e extensão métrica, mas um modo próprio de espacializar o pensamento na ação. Durar no tempo diz alguma coisa da quantidade da existência; espacializar-se na ação diz mais a respeito da qualidade da essência.
Pitágoras representou o número um da seguinte maneira: 1 = 0 x ∞.
Agora, se substituirmos o número um pelo termo indivíduo; o zero pelo conceito de potência; e o infinito pelo ato libertário do pensamento, o que também podemos denominar como força poética no sentido do devaneio de Bachelard, temos o seguinte axioma: a poética se produz no ato libertário do pensamento, cuja potência da raiz é dada ao infinito.
Deste modo, na equação da experiência poética, a raiz infinita do indivíduo é o seu ponto zero -
∞√∆ = (.0).
Pelas leis da física, o ponto zero é o momento em que um corpo tende a se mover no espaço e no tempo. Ou seja, a multiplicação da potência pelo infinito é igual a sua capacidade de devanear, imaginar. Foi Albert Einstein quem disse que uma mente que se abre para uma nova idéia jamais retorna ao seu tamanho original em extensão, amplitude e intensidade.
Desse modo, o tratamento matemático do intuitivo oferece à razão a possibilidade de construção do real. Na geometria da imaginação, o concreto se abstrai.
Os árabes trouxeram o conceito de zero da Índia e o transmitiram para a Europa. Na filosofia indiana, a idéia do zero está ligada a idéia do ponto que seria a representação matemática em termos de espaço do encontro entre o manifesto e o não-manifesto. O ponto em que o não-manifesto aparece como manifesto. Ou seja, a força da consciência emerge no plano a partir de um ponto.
De acordo com o indiano Ikbal K. Taimni, "O fato de um ponto ter 0 dimensões possibilita penetrar nos mundos de qualquer número de dimensões, positivas ou negativas". Pensar sobre a natureza do ponto faz pensar que um número infinito de pontos pode coexistir um dentro do outro e um ponto poderia conter um número infinito de outros pontos. O ponto é o local de encontro entre o que seria não manifesto e o que viria a se tornar manifesto. Isto implica que o ponto corresponderia a um instante matemático da consciência na medida em que ela atuaria em referência a um centro.
Assim, todo o espaço é reduzido a um ponto matemático ideal. A fórmula acima representa a idéia de um ponto ideal da consciência que coloca o indivíduo entre a potência (o não manifesto) e o ato (manifesto). A consciência estabelecida nesse ponto reflete a amplitude da sua existência a partir da relação entre potência, pensamento e ação.
A natureza de um processo depende do seu ponto zero. A natureza desse ponto vai determinar a qualidade do pensamento e a quantidade de ação, enquanto capacidade de esforço, perseverança e empenho na existência (do Ser). O ponto zero é a referência interna do espaço em que se movimenta a consciência. Essa medida interna do tempo implica na quantidade de atuação da consciência mediante seu eixo de ação, a Ideia. Do ponto, surgem todas as variáveis geométricas. Do ponto surge a linha, a superfície e os sólidos geométricos.
O papel peculiar do ponto é que ele tem zero dimensões; o fato oculto do ponto zero é que ele inclui nada e tudo; a parte curiosa é que sem ele nada parte e apenas a partir dele tudo se forma.
A natureza do ponto zero é ser potencial, por isso ele envolve todo o infinito. Há uma aparente oposição entre o zero e o infinito, uma vez que se estamos conjugando o zero a partir de um ponto, como pensar o infinito antes dele?
O que parece ser dual é, na verdade, condição de necessidade. O infinito se apresenta como infinitas funções de probabilidades que coexistem no ponto. Por ele ainda não ser nada, poderia vir a ser tudo. O ponto enquanto condição zero retém o vir-a-ser, não podendo desaparecer quando atinge seu fim ideal.
Então, não é que Pitágoras chamou Deus de Geômetra !
Há somente nove números fundamentais 1 – 9, os seus derivados dependem de duas outras margens matemáticas que não são propriamente os números - 0 e ∞. O elemento zero se apresenta no sistema védico-hindu como o recipiente potencial, desconhecido, indefinível, de todos os números e de todas as relações matemáticas. "É o gerador da matemática". O número zero corresponde à manifestação de uma integração e harmonização "de maneira tão perfeita que ao intelecto parece um vazio".
Deste modo, essas onze entidades matemáticas não são apenas as realidades básicas da matemática, mas correspondem aos aspectos da existência humana no sentido de que a infinitude depende de um ponto.
O zero, então, não é o centro do nada, mas de tudo, uma vez que nele reside a infinita potência da probabilidade de um vir-a-ser. Este vir-a-ser é equacionado na fórmula pelo número 1, o qual implica na potencialidade e individualidade da manifestação, "pois sem um centro de individualidade não pode haver manifestação", diz o indiano.
Na ciência contemporânea, é na teoria quântica dos campos onde o vazio aparece como uma coisa extremamente complicada e fundamental, como os sistemas de flutuação no vácuo, em que os fótons descendem de estados excitados. Há na física quântica um conceito interessante que é o comprimento de Planck, a constante gravitacional de um comprimento de luz. Este comprimento é extremamente pequeno, da ordem de 10 ¯ ³³ cm. Este comprimento corresponde ao ponto métrico mínimo para além do qual só resta a infinitude e a imaginação, seja científica ou poética.